sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Mulheres (PARTE I)



Mulher .. mulheres ...ruin com elas pior sem elas... o filha da p#<>?:`que vomitou essa frase foi muito feliz... tão feliz que eu acho que quem inventou essa frase nao foi homen... foi uma mulher... ou os dois...enfim...Por isso, vou falar um pouco de mulher, eu que mal as entendo na vida... não falarei das coxas e seios e bumbuns...Falo de uma aura mais fluida que as percorre...

Gosto do olhar de onça, parado, quando queremos seduzi-las, mesmo sinceramente, pois elas sabem que a sinceridade é volúvel, não perdura... Um sorriso de descrédito lhes baila na boca quando lhe fazemos galanteios, mas acreditam assim mesmo, porque elas querem ser amadas, muito mais que desejadas... Elas estão sempre fora da vida social, mesmo quando estão dentro. Podem ser as maiores executivas , mas seu corpo lateja sob o tailleur e lá dentro os órgãos estranham a estatística e o negócio. Elas querem ser vestidas pelo amor. O amor para elas é um lugar onde se sentem seguras, protegidas...

o termômetro das mulheres é: “estou sendo amada ou não? Esse bocejo, seu rosto entediado... será que ele me ama ainda?” A mulher não acredita em nosso amor... quando tem certeza dele, pára de nos amar... A mulher precisa do homem impalpável, impossível. As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa: quer que o homem a entenda, mas isso está fora de nosso alcance... A mulher pensa por metáforas... o homem por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico sem fim, como a arte... o homem quer principio, meio e fim... Não estou falando da mulher sociológica, nem contemporânea, nem política. Falo de um sétimo órgão que todas têm, de um “ponto G” da alma.


Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um (vagabundo) que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito (devoto)... nada mais terrível que a mulher que (cessa) de te amar. Você vira um corpo sem órgãos, você vira também uma mulher abandonada.

Toda mulher é “Bovary”...e para serem amadas, instilam medo no coração do homem...Carinhosas, mas com perigo no ar... A carinhosa total entedia os machos...ficam claustrofóbicos... O homem só ama profundamente no ciúme. Só o corno conhece o verdadeiro amor. Mas, curioso, a mulher nunca é corna, mesmo abandonada, humilhada, não é corna. . O homem corneado, carente, é feio de ver. A mulher enganada ganha ares de heroína, quase uma santidade... É uma fúria de Deus, é uma vingadora, é até suicida... Mas nunca corna. O homem corno é um palhaço. Ninguém tem pena do corno. O ridículo do corno é que ele achava que a possuía. A mulher sabe que não tem nada, ela sabe que é um processo de manutenção permanente. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca... Nem nunca é corneada...pois está sempre se sentindo assim... Como no homossexualismo: a lésbica não é viado.

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